15.10.08

Quando o luxo vem sem etiqueta...

Admirem esta história, que é deliciosa (mantive o texto explicativo original que recebi, em Português do Brasil, o que lhe acrescenta um certo encanto):

" O cara desce na estação do metrô de NY vestindo jeans, camiseta e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal.
Durante os 45 minutos que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes. Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.
Alguns dias antes Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a bagatela de 1000 dólares.

A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino.
A iniciativa realizada pelo jornal "The Washington Post" era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.
A conclusão: Estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto.

Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife."

Veja o vídeo dele tocando no Metro, neste link
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1 comentário:

Pod papo - Pod música disse...

Eu acho que o artista de rua não é valorizado, (não é valorizado porque a mídia não valoriza e as pessoas só dão valor para o que está na mídia) as pessoas não curtem ficar assistindo artistas de rua. Elas pensaram que o violinista era apenas mais um pobre que ganha a vida tocando instrumentos no metrô e não deram a devida importância para ele! Mal sabiam que uma apresentação dele custa caríssimo! Se tivessem o reconhecido teria sido bem diferente mas, como acharam que era um artista de rua, nem se deram ao trabalho de olhar para ele.

Beijão!