Sem esquecer ao que íamos, esta deslocação em autocarro foi pretexto para desenferrujar a língua durante o percurso e nas paragens; falou-se (alegremente quase sempre) de tudo: da chanfana, do tempo, da família, dos amigos, dos projectos pessoais, da Academia, enfim, da nossa VIDA em comunidade!
Miranda do Corvo, Terra Solidária, recebeu condignamente os seus visitantes, a quem proporcionou uma visita à ADFP - Associação para o Desenvolvimento e Formação Profissional, de que faz parte a Universidade Sénior de Miranda, e ao Parque Biológico da Serra da Lousã. Foi depois servido um almoço cujo prato principal foi a chanfana, que é tradicional na região.
O Concurso correu razoavelmente bem à Academia de Loures. A nossa equipa, composta por elementos dos dois Polos: Loures (1) e Sacavém (2) ultrapassou a fase eliminatória em primeiro lugar no seu grupo, e esteve mais uma vez na final de um Concurso de Cultura Geral, tendo este ano obtido o segundo lugar, depois de uma disputa "palmo a palmo" com a Universidade Sénior de Torres Vedras, que foi a vencedora, e a quem damos os parabéns.
(Pode-se dizer que fomos traídos pelo Beethoven e pela sua única Ópera - Fidélio - a pergunta que nos "tramou"...).
Já se torna um hábito a Academia de Loures estar nos primeiros lugares dos Concursos da RUTIS, o que por um lado é um incentivo ao investimento nos Saberes, e por outro lado uma responsabilidade acrescida, para as nossas actuais e futuras equipas ...
Felicitamos efusivamente os elementos da nossa equipa, que mais uma vez proporcionaram a Loures e Sacavém a alegria de uma "medalha" e um lugar no pódio da Cultura!
Viva a Academia de Loures !
Nota final : a Presidente da Câmara de Miranda do Corvo encerrou o Concurso com palavras de incentivo à população sénior, e fez um apelo aos presentes para a necessidade de sensibilizar as autoridades portuguesas e espanholas, para que seja "negociado" o regresso a Portugal, do Tesouro do Chão de Lamas. Este tesouro é constituido por peças de ouro e prata do Séc. I e II a.C., achadas em 1913 por um particular, tendo sido vendidas a um ourives de Coimbra. Posteriormente apareceram no Museu de Arqueologia de Madrid.
Foi sugerido que todas as UTIs fizessem chegar ao Rei de Espanha e ao Presidente da República Portuguesa um apelo ao regresso deste Tesouro a Portugal.
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